Quando eu engravidei nunca havia ouvido falar em parto normal humanizado. Sempre quis fazer parto normal, mas "humanizado?" que maluquice era essa?? A primeira pessoa que me falou que isso existia foi minha sobrinha, mas achei uma ideia muito "porra louca" para mim... Mas parecia que o tal do parto humanizado me perseguia e mais uma vez vieram falar para mim desse parto humanizado e de um tal de um grupo chamado Samaúma, que se reunia toda semana e tinha um grupo na net em que discutia assuntos relacionados a gravidez, ao parto normal, a amamentação e a maternidade em si. De repente me vi grávida, foi aquela felicidade geral, e resolvi dar uma chance a esse tal de parto humanizado, comecei a participar do grupo online do Samaúma, com o intuito de abrir a cabeça aos meus pré-conceitos, mas já achando que não seria convencida dos argumentos.
Ledo e ivo engano. Como não se convencer que o corpo está mais preparado para parir do que qualquer medicina? Afinal a seleção natural se desenvolveu por milhões de anos para chegamos onde estamos. Comecei a questionar práticas que eram feitas como regra no parto tradicional (tudo com fundamentos médicos) e percebi que aquele "bando de porra-loucas" não era tão porra-loucas assim! Descobri que tinham razão...
Bem, antes de mais nada, como diferenciar um parto normal, de um parto normal humanizado e de um parto natural? Realmente para mim antes eram tudo a mesma coisa, depois percebi que tem sim diferença entre eles. Resumindo, parto normal é o parto vaginal feito tradicionalmente pelo hospital, ou seja, cheio de intervenções, como regra. Parto normal humanizado seria o parto normal com o mínimo possível de intervenções. E, por fim, o parto natural seria o parto vaginal sem intervenções. Mas que intervenções seriam essas? No parto normal mal a mulher com contrações regulares ou com a bolsa estourada lhe é ministrada o soro com ocitocina, antes do parto lhe é feito a epsio, são feitas as manobras para empurrar o neném "ajudando-o" a sair, a mulher sempre tem o neném na posição horizontal, na maca do hospital e sempre lhe é aplicada a anestesia, seja uma dor suportável ou não. Assim, esse é o parto normal e é também o que bastava para mim antes de me aprofundar no assunto.
O que diz então o parto humanizado?
Conforme eu fui tomando conhecimento do que seria, foram chegando informações de fontes seguras que não se poderia fingir que não existia, simplesmente se omitir, fingir que não li... Muitos dos procedimentos adotados pelo parto humanizado são preconizados pelo próprio Ministério da Saúde, mas misteriosamente os nossos médicos não adotam. E na Europa parto é sempre humanizado, as nossas cesárias que são as exceções. Será que a Europa é tão inferior a gente que não sabe escolher o tipo de parto? Por qual cargas d'água o Brasil é recordista em número de cesárias? Todos estão errados ou, porque não, os errados aqui somos nós? Porque a gente nunca se sente seguro em deixar de olhar para o nosso umbigo e questionar "verdades" até então inquestionáveis para nós? Porque nunca queremos sair desse local seguro que é acreditar no que nos é vendido pelos nossos médicos (que não temos dilatação, que o parto normal é extremamente dolorido e traz mais riscos a criança, que o bebê não desceu (está alto), que o cordão umbilical está envolto no pescoço da criança e que portanto precisa fazer a cesária, entre outros) , pelos nossos amigos (que ouviram falar que o parto normal é pior para a mãe e para o bebê, ou então, "Deus que me livre, não posso nem ouvir falar em dor")? Será que não seria hora de acordamos e questionarmos as nossas "verdades" arraigadas dentro de nós, para saber até que ponto elas são tão verdades assim? Sim, saí do meu local seguro, fui para a luta...
Ledo e ivo engano. Como não se convencer que o corpo está mais preparado para parir do que qualquer medicina? Afinal a seleção natural se desenvolveu por milhões de anos para chegamos onde estamos. Comecei a questionar práticas que eram feitas como regra no parto tradicional (tudo com fundamentos médicos) e percebi que aquele "bando de porra-loucas" não era tão porra-loucas assim! Descobri que tinham razão...
Bem, antes de mais nada, como diferenciar um parto normal, de um parto normal humanizado e de um parto natural? Realmente para mim antes eram tudo a mesma coisa, depois percebi que tem sim diferença entre eles. Resumindo, parto normal é o parto vaginal feito tradicionalmente pelo hospital, ou seja, cheio de intervenções, como regra. Parto normal humanizado seria o parto normal com o mínimo possível de intervenções. E, por fim, o parto natural seria o parto vaginal sem intervenções. Mas que intervenções seriam essas? No parto normal mal a mulher com contrações regulares ou com a bolsa estourada lhe é ministrada o soro com ocitocina, antes do parto lhe é feito a epsio, são feitas as manobras para empurrar o neném "ajudando-o" a sair, a mulher sempre tem o neném na posição horizontal, na maca do hospital e sempre lhe é aplicada a anestesia, seja uma dor suportável ou não. Assim, esse é o parto normal e é também o que bastava para mim antes de me aprofundar no assunto.
O que diz então o parto humanizado?
Conforme eu fui tomando conhecimento do que seria, foram chegando informações de fontes seguras que não se poderia fingir que não existia, simplesmente se omitir, fingir que não li... Muitos dos procedimentos adotados pelo parto humanizado são preconizados pelo próprio Ministério da Saúde, mas misteriosamente os nossos médicos não adotam. E na Europa parto é sempre humanizado, as nossas cesárias que são as exceções. Será que a Europa é tão inferior a gente que não sabe escolher o tipo de parto? Por qual cargas d'água o Brasil é recordista em número de cesárias? Todos estão errados ou, porque não, os errados aqui somos nós? Porque a gente nunca se sente seguro em deixar de olhar para o nosso umbigo e questionar "verdades" até então inquestionáveis para nós? Porque nunca queremos sair desse local seguro que é acreditar no que nos é vendido pelos nossos médicos (que não temos dilatação, que o parto normal é extremamente dolorido e traz mais riscos a criança, que o bebê não desceu (está alto), que o cordão umbilical está envolto no pescoço da criança e que portanto precisa fazer a cesária, entre outros) , pelos nossos amigos (que ouviram falar que o parto normal é pior para a mãe e para o bebê, ou então, "Deus que me livre, não posso nem ouvir falar em dor")? Será que não seria hora de acordamos e questionarmos as nossas "verdades" arraigadas dentro de nós, para saber até que ponto elas são tão verdades assim? Sim, saí do meu local seguro, fui para a luta...
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